terça-feira, 16 de agosto de 2011

Blogs de ciências e matemática ajudam no desempenho de alunos

Os alunos aprendem a criar seus próprios blogs

A professora Elayne Stelmastchuk sempre gostou das novas tecnologias e, quando elas chegaram a sua escola, procurou logo se atualizar a fim de utilizá-las na sala de aula. Formada em ciências com habilitação em matemática, com pós-graduação em instrumentalização para o ensino de ciências, ela mantém dois blogs. Também estimula os alunos a criarem os seus, pois acredita que essas ferramentas contribuem para melhorar o ensino-aprendizagem, de forma colaborativa e dinâmica.

Professora há mais de 20 anos, Elayne leciona na Escola Estadual Dr. Aloysio de Barros Tostes, em Nova Fátima, a 328 Km de Curitiba, no norte do Paraná, onde dá aulas de ciências e matemática para turmas do 6º ao 9º ano (5ª a 8ª série) do ensino fundamental. Seu primeiro blog, criado em janeiro de 2010, aborda o tema ciências; o segundo trata de matemática. Os dois foram criados com o mesmo objetivo: proporcionar a inclusão digital dos alunos, melhorar o ensino aprendizagem e ampliar o espaço presencial de aprendizagem para o virtual.

Ela iniciou a implementação do projeto de blog com os estudantes dos sétimos anos. Eles ficaram interessados em participar e utilizaram o blog de ciências da professora para pesquisar, ver vídeos sobre assuntos estudados em sala de aula, enviar dúvidas e sugestões. “Como incentivo, sugeri que cada equipe construísse seu próprio blog dentro de uma temática na disciplina de ciências. Assim, vários blogs foram construídos”, conta Elayne.

Ela diz que utiliza esses blogs durante as aulas no laboratório digital da escola e sempre procura estimular os alunos a acessarem e fazerem pesquisas fora do espaço escolar. “Este projeto contribuiu muito para a aprendizagem. Houve uma melhora significativa e com ele foi possível que os alunos tivessem outra visão sobre o uso desta ferramenta, que para muitos era utilizado apenas para jogos”, salienta. De acordo com a professora, nessas ocasiões ela também abordou assuntos como os cuidados necessários e as regras de comportamento recomendadas para uso na internet - a netiqueta.

(Fátima Schenini)

Fonte: Portal do Professor (http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=1795)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

O maior desafio da Educação


Ensinar a ler ? isto é, alfabetizar ? é o primeiro e maior desafio da escola

Em meio a tantos, é possível definir o maior problema da Educação? Quando falamos de Educação, estamos falando de Escola, cuja principal função é transmitir conhecimentos e desenvolver a capacidade de continuar aprendendo. O principal instrumento para aprender é a leitura. Portanto, ensinar a ler – isto é, alfabetizar – é o primeiro e maior desafio da Escola.

Mas a escola pública não tem conseguido fazer isso para a maioria da população. Qualquer um sabe diferenciar uma criança que sabe ler e escrever de uma que não sabe. Basta fazer um ditado ou dar-lhe um livro para ler. Nas Escolas particulares, as crianças concluem o 1º ano lendo e escrevendo. Por que na Escola pública isso não ocorre? Conhecemos as explicações: “Cada criança tem seu tempo, é preciso respeitá-lo”; “não existe idade certa para alfabetizar”; “é preciso deixar a criança descobrir sozinha e não atropelá-la com instruções...”

Nada disso, porém, condiz com as evidências científicas acumuladas nas últimas décadas pelos cientistas do mundo todo que estudam como as crianças aprendem a ler e escrever e quais as estratégias mais eficientes para promover essa aprendizagem. O Brasil começa a despertar, lentamente, para o problema. Diversos municípios e algumas redes estaduais – notadamente as de Sergipe e Ceará, no Nordeste – têm desenvolvido políticas dealfabetização mais eficientes. Mas isso ainda não é a norma. E nem todas as iniciativas produzem iguais resultados.

A Prova Brasil mostra que metade dos alunos do 5º ano não sabe ler e escrever textos simples. O país patina na alfabetização devido a dois problemas. O primeiro é a descaracterização do que significa alfabetizar. Aquilo que qualquer pai ou mãe sabe identificar e deseja — ou seja, que seu filho aprenda a ler e escrever no 1º ano de Escola— passou a ser objeto de especulações entre os educadores. Alfabetizar passou a ser confundido, por exemplo, com ser capaz de compreender um texto... E com isso se perdeu a noção de que a criança deve ser alfabetizada no 1º ano.

O segundo problema é a questão do método. O Brasil leva 30, quase 40 anos, sem dar orientações consistentes nessa área, como se método de alfabetização não fosse importante. A maioria dos professores não tem formação mínima para alfabetizar e as cartilhas distribuídas pelo MEC são um descalabro. As universidades continuam omissas e desatualizadas.

Após anos de inércia, o país começa a despertar. Neste ano, o Brasil foi palco de vários seminários nacionais e internacionais onde mais de 50 cientistas de seis países apresentaram suas pesquisas sobre alfabetização. Dia 10 de agosto, dois deles darão palestras em Jaboatão dos Guararapes, falando das evidências científicas sobre quais as metodologias mais eficientes para se alfabetizar, segundo estudos feitos no mundo todo. Eles devem trazer importantes contribuições para as redes de ensino interessadas na eficácia daalfabetização.

(sobre o seminário: www.alfaebeto.org.br)

João Batista Araujo e Oliveira
Presidente do Instituto Alfa e Beto

Fonte: Diário de Pernambuco (PE)

[BRASIL ESCOLA] A Assembléia Constituinte de 1823

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quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Vereador diz que professores são inúteis e causa polêmica em SP


Críticas foram publicadas na internet; segundo a polícia, vereador de Jacareí pode responder por injúria

Um vereador de Jacareí, no Vale do Paraíba, interior paulista, postou na rede social Facebook críticas aos professores e à educação. Dario Bueno, do Democratas, mais conhecido como Dario Burro, escreveu que os professores são inúteis e que não gostam de dar aula. As declarações provocaram revolta na cidade.

O diretor do Sindicato dos Professores, Roberto Mendes, foi até à Câmara da cidade nesta terça-feira (9) e expôs no plenário a indignação da categoria. "Isso, no nosso entendimento é calúnia, é difamação. Então, ele deve responder pelo o que ele fala, ele é um homem público", disse Mendes.

Até esta terça-feira, não havia nenhuma representação contra o vereador na Câmara da cidade. Se isso for feito, o pedido será analisado pela Comissão de Ética e ele pode sofrer punições.

Na sessão da Câmara desta terça-feira, o vereador comentou a polêmica, disse não se arrepender dos comentários que fez e que acredita ser livre para expor suas opiniões. "Eu estou sendo sincero e ninguém espera sinceridade das pessoas, quanto menos os políticos", disse o vereador.

Se for denunciado, o vereador deve responder criminalmente pelas declarações. "Em tese, poderá configurar crime de injúria pela forma como ele fez essas declarações ofensivas, genéricas a uma categoria profissional dos professores", explicou o delegado Roberto Martins.

Neste tipo de crime de injúria, o culpado pode pegar até seis meses de detenção. O Sindicato dos Professores informou que ainda não fez uma representação na Câmara porque ainda vai se reunir para decidir que medidas tomar.

O vereador se defendeu, novamente atacando os professores. "Eu não tenho essa preocupação e creio que isso não procede. Mas, isso também demonstra o perfil autoritário do professor. Toda vez que ele é contrariado, ele quer punir quem o contraria de alguma maneira. Dentro da sala de aula, levando para a diretoria ou reprovando e fora da sala de aula levando para a delegacia ou Judiciário

terça-feira, 9 de agosto de 2011

I CONGRESSO SUL-AMERICANO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

I CONGRESSO SUL-AMERICANO DE ESTUDOS AGRÁRIOS
12 a 15 de setembro de 2011
Rio de Janeiro
Locais: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)


A Questão Agrária na América do Sul


Primeira Circular - CHAMADA DE TRABALHOS


A Comissão Organizadora do I Encontro Sul-americano de Estudos Agrários vem convidá-lo(a) a participar deste evento, a realizar-se no período de 12 a 15 de setembro de 2011, nas dependências da UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) e UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro).


Comunicações coordenadas:


Os interessados em apresentar trabalhos tem até 25 de agosto de 2011 para encaminhar o resumo para o e-mail estudos.agrarios@gmail.com. Lembramos que o trabalho encaminhado deverá estar relacionado com um dos Eixos Temáticos abaixo:


 Conflitos rurais no Brasil e na América Latina;
 Etnicidade e ruralidade: novas perspectivas;
 A questão da propriedade fundiária;
 Legislação agrária;
 Conflitos sociais no campo;
 Relações de trabalho no mundo rural;
 Políticas públicas para o agro;
 A questão ambiental;
 Desenvolvimento Regional.

Normas de apresentação


1. RESUMO:


O resumo deve conter no máximo 250 palavras, em fonte Times New Roman, tamanho 11, justificado, espaçamento entre linhas 1,5. O resumo deve apresentar, com clareza, os seguintes itens: objetivos, indicação da metodologia e resultados esperados ou obtidos. Devem ser inseridas de 3 a 5 palavras-chave.


2. TEXTO COMPLETO:


Máximo de 20 páginas, fonte Times New Roman 12, espaço 1,5, em papel tamanho A4, folha de rosto contendo o título do texto, nome, filiação institucional e correio eletrônico do autor, resumo (de até 10 linhas) e de 3 a 5 palavras-chave.


Informamos que o evento tem abrangência internacional e que os trabalhos selecionados serão publicados em CD-ROM. Essa publicação foi registrada no IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e possui ISSN.


Pôsteres


Alunos de graduação poderão apresentar seus trabalhos na modalidade de pôster.
Os interessados devem enviar o resumo do trabalho até o dia 25 de agosto.


Ouvintes:


As inscrições estão abertas e devem ser feitas através do e-mail estudos.agrarios@gmail.com até o dia 10 de setembro. Lembramos que as vagas são limitadas.


CRONOGRAMA


Envio dos resumos (pôsteres e comunicações)
até 25/08


Divulgação dos trabalhos selecionados 02/09


Envio dos textos completos para publicação nos anais 02 a 05/09


Inscrições ouvintes até 10/09


Realização do evento 12 a 15/09


Inscrições ouvintes*


Alunos de graduação: R$ 15,00


Alunos de pós-graduação: R$ 30,00


Professores do ensino fundamental e médio: isentos


Outros: R$ 35,00


Inscrições apresentadores


Comunicações: R$ 40,00


Pôsteres: R$ 20,00


* VAGAS LIMITADAS


COMISSÃO ORGANIZADORA:


Vanderlei Vazelesk Ribeiro (UNIRIO)
Graciela Bonassa Garcia (UFRRJ)
Leonilde Sérvulo de Medeiros (UFRRJ)
Maria Verónica Secreto (UFF)

COMITÊ CIENTÍFICO:
Claudia Santos (UNIRIO)
Elione da Silva Guimarães (Arquivo Público de Juiz de Fora)
Helen Osório (UFRGS)
João Márcio Mendes Pereira (UFRRJ)
Paulo Pinheiro Machado (UFSC)

Professores e governo não se entendem e greve se arrasta nas escolas estaduais de MG


O impasse está no entendimento que os envolvidos (professores e governo estadual) têm da aplicação da lei sobre os salários da categoria

Rayder Bragon, especial para o UOL Educação
Em Belo Horizonte

Professores da rede pública estadual de Minas Gerais e o governo não se entendem e greve iniciada no início de junho deste ano por parcela do corpo docente ainda não tem previsão para ser encerrada. O imbróglio está no entendimento que os envolvidos (professores e governo estadual) têm da aplicação da lei sobre os salários da categoria.

O Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) reivindica pagamento de piso salarial de R$1.597,87 para jornada de 24 horas semanais. O valor se baseia em cálculo defendido pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação).

Já o MEC (Ministério da Educação) fixou em R$ 1.187,97 o piso salarial nacional que deverá ser pago para uma jornada de 40 horas semanais. O valor é visto como “defasado” pelo sindicato que representa a categoria.

A administração do governador tucano Antônio Anastasia, por meio da Secretaria de Estado de Educação, afirma remunerar os professores acima do piso nacional estabelecido pelo MEC.

De acordo com o órgão, para a jornada de 24 horas semanais, o governo paga R$ 1.122 aos profissionais com nível médio de escolaridade, desde janeiro deste ano. O governo estadual criou o denominado “subsídio”, que incorporou as gratificações, abonos e vantagens do profissional em uma parcela única.

Por seu turno, o sindicato da categoria rebate afirmando que o governo errou ao englobar todos os abonos recebidos até então como vantagens e gratificações (ex: biênio, quinquênio).

Assim, o governo teria acabado com os benefícios por tempo de serviço e igualado todos os trabalhadores da área, independentemente da data de ingresso no serviço e da progressão na carreira.

Em abril deste ano, o STF (Supremo Tribunal Federal) considerou constitucional a lei que estabeleceu o piso nacional, determinando que a sua composição deverá ser apenas fixada pelo vencimento básico, sem demais abonos que porventura o trabalhador da área receba como acréscimo.

Conforme entendimento do Sind-UTE-MG, o subsídio pago em Minas Gerais é a remuneração total, sendo que não poderia ser considerada como piso.

Subsídio x vencimento básico


A Secretaria de Estado de Educação afirma não ter implantado a modalidade de pagamento (subsídio) de forma linear. Segundo a assessoria, foram mantidos os sistemas de promoções e progressão na carreira.

Porém, de acordo com o governo, os profissionais ainda podem optar por voltar ao sistema anterior, no qual havia o vencimento básico e os demais abonos, gratificações e vantagens. O prazo para a escolha termina nesta quarta-feira (10).

O sindicato vai se reunir com a categoria na tarde de hoje, no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG) para propor em votação qual será a modalidade escolhida pela classe. Porém, a orientação é para que os professores optem pelo retorno ao modelo de remuneração anterior no qual, segundo a entidade, o vencimento básico é de R$369.

Nesse entendimento, caso a base remuneratória seja fixada em R$ 1.597,87 para as 24 horas semanais, o profissional poderia almejar ganhos maiores com a progressão na carreira, que viria acompanhada dos benefícios.

Pelas contas da entidade de classe, o impasse faz com que 50% das escolas não estejam recebendo os alunos no Estado. Pelos cálculos da Secretaria Estadual de Ensino, apenas 2% das 3.777 unidades da rede estadual estão totalmente paralisadas. Outras 16% funcionam parcialmente

Fonte: UOL Educação

A volta da inspetora Núbia


Ex-prefeita pode retornar para a rede estadual de ensino


Se não pode mais ser chamada de prefeita, após ser cassada do cargo em Magé, Núbia Cozzolino poderá voltar a ser conhecida como a inspetora Núbia em escolas da rede estadual de ensino. Ela integra os quadros da Secretaria estadual de Educação, mas estava cedida para o município de Magé desde 1999.

O órgão vai consultar o prefeito eleito da cidade, Nestor Vidal, para saber se ele quer continuar contando com a servidora. Caso a resposta de Nestor seja negativa, Núbia voltará a exercer a sua função original. Procurado pelo GLOBO, Vidal deu seu veredito:

- Não quero continuar com ela. Aliás, se existir um repelente contra a Núbia, eu quero.

Nos próximos dias, a Secretaria de Educação deve enviar ofício para a prefeitura de Magé, a fim de confirmar o retorno da ex-prefeita à função de inspetora escolar. Esse profissional é encarregado de vistoriar os colégios para saber, por exemplo, se a merenda está sendo servida e se a manutenção está em dia.

Desde janeiro, todos os servidores do órgão cedidos têm de ser pagos por aqueles que estão utilizando os seus serviços. Núbia foi procurada por telefone e uma assessora que atendeu disse que ela só falaria "se a entrevista passasse ao vivo".


Fonte: O Globo (RJ)

Greve dos professores no Rio completa 2 meses


A categoria reivindica reajuste salarial de 26%, mas o governo oferece apenas 3,5%

A greve dos professores da rede estadual do Rio já dura dois meses - completados anteontem, quando grevistas distribuíram bolo em frente à sede da Secretaria Estadual da Educação - e não tem perspectiva de acabar. A categoria reivindica reajuste salarial de 26%, mas o governo oferece apenas 3,5%.

"É um desrespeito", avalia Vera Nepomuceno, coordenadora do(Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio ( Sepe-RJ). Segundo ela, 50% dos professores aderiram à greve. Para o governo, a adesão é de apenas 0,4%.

A categoria reúne 73 mil professores em atividade, dos quais 51 mil dão aulas - os outros 22 mil desempenham funções fora das salas de aula. Hoje os professores farão assembleia para decidir se mantêm ou suspendem a greve. "É improvável que decidamos pela suspensão", afirma Vera.

O governo encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de lei concedendo reajuste de 3,5%. A votação pode ocorrer hoje. Por meio da Comissão de Educação da assembleia, o sindicato dos professores encaminhou emenda aumentando o reajuste para 26% e tenta pressionar por sua aprovação. Desde 1.º de agosto, os professores em greve têm o salário descontado.

Fonte: O Estado de São Paulo (SP)

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

III Congresso Internacional do Núcleo de Estudos das Américas

CONVOCATÓRIA


III Congresso Internacional do Núcleo de Estudos das Américas
Tema Central: América Latina : Processos civilizatórios e crises do capitalismo contemporâneo

Período: 27 a 31 de agosto de 2012

Local : Campus da UERJ - Maracanã

O Núcleo de Estudos das Américas convida professores, alunos e comunidade para participarem do III Congresso Internacional do Núcleo de Estudos das Américas sob o tema Américas – O III Congresso será realizado no período de 27 a 31 de agosto de 2012, no Campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), sob o tema: América Latina : Processos civilizatórios e crises do capitalismo contemporâneo.

O III Congresso Internacional do Núcleo de Estudos das Américas visa a reunir a comunidade acadêmica brasileira e estrangeira para discutir questões relevantes sobre os processos sociais, econômicos, políticos e culturais das Américas. Pretende também ampliar os estudos sobre Pluriculturalidade, Etnicidade, Religião e Cosmovisões, além de fortalecer os estudos sobre as identidades locais, regionais e nacionais.

O III Congresso será realizado no Campus UERJ. A Universidade oferece seus espaços acadêmicos para a apresentação de Comunicações, Pesquisas e outros trabalhos acadêmicos, visando a ampliar os debates, discussões e diálogos que contribuam para o fortalecimento da cidadania, da liberdade de expressão, tolerância e solidariedade entre as diversas culturas.


Temas
· Economia, Mercado , Integração e Globalização
· Sociedades Pluriculturais, Etnicidade e Identidade.
· América Antiga - identidade, representações culturais e historiografia.
· Movimentos Sociais – Imigrações,Terra e Poder.
· Religiões, Religiosidade e Cosmovisões.
· Gênero e identidade - igualdade e diferenças
· Educação – Ética e Políticas Públicas.
· Direitos Sociais e Ambientais, Cidadania e Políticas Afirmativas.
· Centroamérica e Caribe – Expressões Políticas Sociais e Culturais.
· América Andina – Revoluções Populares e mitos revolucionários
· Pensamento Latinoamericano – séculos XIX/XXI
· Saúde, Políticas Públicas e Medicina Tradicional.

Informações e inscrições:
Profa. Elizabeth Nazareth ou Prof. Paulo Roberto dos Santos: e-mail: congressonucleas@gmail.com
Consultas dirigir-se a Coordenação Geral do III Congresso Internacional do NUCLEAS : Tel/Fax: (55-21) 2334-0157 ou pelo e-mail: congressonucleas@gmail.com.  

terça-feira, 2 de agosto de 2011

OFICINA de ESTUDOS da PRESERVAÇÃO

A Superintendência do IPHAN no Rio de Janeiro convida para a palestra



MITOS E HISTÓRIAS:REINADOS DE CONGO NAS FESTAS POPULARES NO BRASIL


Larissa Oliveira e GabarraProfessora do curso de História da UERJ-FFP


Doutora em História Social da Cultura pela Puc-Rio
Foi bolsista do Museu Real da África Central em Tervuren, Bélgica, e do Copedoc/IPHAN

Local: Auditório IPHAN-RJ - Av. Rio Branco, 46 - 3º andar - Centro/RJ

Data: 04/08/2011, às 14 horas

E N T R A D A F R A N C A


Informações pelo telefone (21) 2233-6777 ou pelo e-mail: educacao.rj@iphan.gov.br.

O trabalho pretende apresentar como o estudo dos processos de construção das culturas da diáspora africana nas Américas fornece importantes informações históricas sobre o Novo Mundo. Discute-se o regime de temporalidade, principalmente, do Congado Mineiro, através do entrecruzamento dos dados da tradição oral, do mito fundador do reinado da Nossa Senhora do Rosário e das circunstâncias locais em que se constituíram a narração e os fundamentos da manifestação cultural. Ao fazer esse exercício é possível inferir sobre manifestações populares de outras regiões do país, que tem elementos semelhantes ao Congado, histórias, tanto locais, quanto nacionais.