sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Chamada de artigos

A revista Ars Historica realiza chamada de artigos para sua terceira edição. A temática deste número é Práticas e representações. Os interessados em submeter artigos devem enviar seus trabalhos até o dia 01 de abril de 2011 para o endereço revistaarshistorica@gmail.com.  

Ars Historica é uma publicação semestral discente do Programa de Pós Graduação em História Social (PPGHIS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Saída pelo mar (01/01/2008)


Entre ser derrotado por Napoleão ou ver o Brasil invadido pela Inglaterra, o governo português escapou dos dois. Transferir a Corte foi a melhor opção

Marieta Pinheiro de Carvalho

O poderoso exército napoleônico às portas da fronteira. Espreitando o porto de Lisboa, navios ingleses prontos para atacar. Do outro lado do oceano, a enorme e rica colônia brasileira exposta a uma possível invasão. Pressionado por duas potências rivais, a escolha de Portugal era das mais difíceis. Fosse qual fosse a decisão, o castigo do inimigo era certo.

Pois naquele fim de 1807, o que se viu foi uma fuga. Uma fuga em massa de nobres que se apinharam no porto em busca de lugares nas naus que rumariam para o Brasil. Vários atropelos aconteceram: bagagens ficaram em terra, pertences de pessoas que não viajariam foram parar nos navios, parentes foram separados durante a viagem.

Mas a impressão de retirada covarde e atabalhoada não se justifica. Historiadores do século XX demonstram que a transferência da Corte não foi nada improvisada. Cogitada em diversas outras ocasiões (veja o conteúdo complementar no fim deste texto), a mudança deve ser entendida de acordo com a política externa lusitana do período. O reino optava pela neutralidade nos conflitos diplomáticos para evitar choques maiores com as duas principais potências políticas e militares da época: França e Inglaterra. A primeira desfrutava de poderio terrestre, enquanto a segunda gozava de supremacia marítima. Muitas vezes, entretanto, era impossível manter a neutralidade - daí a necessidade de eleger uma aliança mais sólida.

Havia aqueles que defendiam a opção pela França. Um dos principais expoentes desta idéia era Antônio de Araújo de Azevedo (1754-1817), futuro conde da Barca, ministro dos Negócios Estrangeiros e da Guerra entre 1804 e 1807. Ele defendia a aproximação com o regime napoleônico, o que se tornou insustentável em 1807, quando se intensificaram as ameaças inglesas e francesas.

A coligação com a Inglaterra é explicada basicamente pelo temor de um ataque às colônias (principalmente o Brasil), diante do forte poderio naval britânico. O receio não era infundado, afinal o primeiro-ministro da Inglaterra, William Pitt (1759-1806), em discurso no Parlamento, defendera que convinha à “Grã-Bretanha fazer assentar o trono do império português” na América, onde d. João reconquistaria seu reino e ditaria “as leis à Europa, e com o cetro de ferro poderia castigar a França dos seus crimes, e a Espanha [aliada da França] da sua perfídia”. O primeiro-ministro inglês defendia abertamente, em hipótese de uma aliança luso-francesa, a invasão do Brasil.

Os portugueses foram obrigados a agir rapidamente. D. Rodrigo de Souza Coutinho (1755-1812), político experiente que estava há quatro anos afastado do governo, foi chamado em 1807 a reintegrar o gabinete de d. João como conselheiro de Estado. Ele defendia a tese de que Portugal dependia inteiramente do Brasil. Desde 1803, aliás, alertava para a necessidade de defesa contra os franceses. Os domínios portugueses corriam o risco de serem dilacerados entre França e Inglaterra, caso uma postura pró-britânica não fosse assumida. D. Rodrigo destacava a relevância da América portuguesa como a “mais essencial parte da monarquia”. Em hipótese de invasão francesa, existiria “a certeza de ir em qualquer caso V.A.R. [Vossa Alteza Real] criar no Brasil um grande império, e segurar para o futuro a reintegração completa da monarquia em todas as suas partes”. A transferência da Corte, para o futuro conde de Linhares, aparece como último recurso e associada à necessidade de defesa da soberania real. A opinião era compartilhada por outros estadistas que em períodos de maior iminência de invasão francesa enunciavam tal idéia. Foi o caso do marquês de Alorna (1754-1813), que em 1801 propôs ao príncipe: “V.A.R. tem um grande Império no Brasil, e o mesmo inimigo que ataca agora com tanta vantagem, talvez que trema e mude de projeto, se V.A.R. o ameaçar de que se dispõe a ir ser Imperador naquele vasto território”.

De qualquer forma, estava claro que, na iminência de um ataque, a mudança seria a melhor opção para preservar o trono português, independentemente de que lado se fizesse a aliança. Mas era hora de decidir. O conflito na Europa se agravava, e o debate político em Portugal buscava uma definição: afinal, a quem se aliar? Em julho de 1807, Napoleão Bonaparte (1769-1821), imperador da França, insistiu que o governo português prendesse e seqüestrasse os bens dos súditos britânicos, fornecesse dinheiro para sustentação da guerra e reunisse suas forças navais às franco-espanholas. E deu como prazo-limite 1o de setembro. A Inglaterra, por sua vez, estacionou navios na frente de Lisboa, sufocando o comércio e ameaçando uma intervenção militar.

As reuniões no Conselho de Estado português se intensificaram. D. João de Almeida de Melo e Castro (1756-1814) perguntava: valeria a pena “os terríveis golpes” ao comércio, “o retardo da correspondência com nossas colônias, [...] para saciar a ambição e animosidade da França”. Melo e Castro, que havia sido embaixador de Portugal em Londres, observava a necessidade de o príncipe regente retirar-se para o Brasil, de forma a preservar a monarquia.

Chegou-se a preparar uma frota para a transferência do filho de D. João, o príncipe da Beira, d. Pedro de Alcântara (1798-1834), futuro imperador d. Pedro I do Brasil. O príncipe, que tinha apenas 9 anos, deveria ser acompanhado ao Rio de Janeiro por d. Fernando José de Portugal, que governou a Bahia e foi vice-rei do Brasil. Tal medida chegou a ser informada à França, mas segundo o historiador Enéas Martins Filho era apenas uma cortina de fumaça para ocultar a trama secretamente organizada: a mudança de toda a família real.

Longe de ter sido uma fuga impensada, a transferência da sede do governo português para seus domínios americanos possibilitou a permanência do trono de Portugal nas mãos da Casa de Bragança. Do outro lado do Atlântico, inaugurou um novo momento na história do Brasil.

Conteúdo complementar: Uma idéia fixa

Marieta Pinheiro de Carvalho é doutoranda em História Política pela UERJ e autora da dissertação Uma idéia de cidade ilustrada: as transformações urbanas da nova corte portuguesa (1808-1821), defendida nessa mesma universidade em 2003.

Saiba Mais:
MANCHESTER, Alan K. “A transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro”.In.: Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: Departamento de Imprensa Nacional, 1968, vol. 277, pp.3-44.

MARTINS FILHO, Enéas. O conselho de estado português e a transmigração da família real em 1807. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1968. (deixar)

LIMA, Oliveira. D. João VI no Brasil. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.

LYRA, Maria de Lourdes Viana A utopia do poderoso Império. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1994.

Saiba mais:


O inventor do Brasil (01/01/2008)

Quase desconhecido dos brasileiros, o português Rodrigo de Souza Coutinho foi um dos principais responsáveis pela vinda da Corte, e seus ideais inspiraram a Independência

Nívia Pombo

A idéia de transferir a sede do governo lusitano para o Brasil circulava livremente pelos corredores do poder português. Mas de todos os que defendiam esta decisão, foi D. Rodrigo de Souza Coutinho quem mais trabalhou para pô-la em prática.

D. Rodrigo nasceu em Chaves, no norte de Portugal, em 1755. Cresceu em Lisboa ouvindo as conversas dos adultos sobre as atitudes polêmicas do seu padrinho, Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal (1699-1782), à frente do governo português entre 1750 e 1777. Entre as medidas pombalinas, além de reformas fiscais e educacionais, figuram a expulsão dos jesuítas do território português, o rompimento com o Papado e uma implacável perseguição à alta nobreza, que foi gradativamente afastada do centro de decisões políticas do reino.

D. Rodrigo foi criado junto aos príncipes D. José (1761-1788) e D. João (1767-1826). A educação cortesã incluía aulas de esgrima, cavalaria e dança. Aos 17 anos, ingressou no curso jurídico da Universidade de Coimbra. Na faculdade, tornou-se amigo do professor José Anastácio da Cunha (1744-1787), que costumava reunir alunos para tomar chá, jogar cartas e fazer leituras proibidas de autores libertinos e filósofos iluministas, como Voltaire, d’Alembert e Hobach. Esta prática rendeu ao professor um processo movido pelo Tribunal da Inquisição — acabou preso por “libertinagem”.

Certamente, não foi por coincidência que pouco depois o pai de D. Rodrigo o afastou de Portugal, conseguindo-lhe uma nomeação como embaixador em Turim. D. Rodrigo tinha então 22 anos, e permaneceria na Itália por duas décadas. De lá acompanhou, em 1776, a independência das treze colônias inglesas na América, que dariam origem aos Estados Unidos, e a Revolução Francesa, em 1789. O colapso da monarquia francesa era, para ele, um exemplo de como o fardo tributário constituía um poderoso fermento para insatisfações populares. O mesmo poderia ocorrer nas colônias. Por isso, dedicou parte do seu tempo a estudar assuntos fazendários, como a exploração das minas e a cobrança dos impostos na América portuguesa.

Os acontecimentos franceses também estavam no centro das preocupações de D. João quando ele assumiu o governo, em 1792. Nos domínios coloniais, rebeliões deixavam clara a influência dos ideais iluministas: entre 1786 e 1794, movimentos deste tipo aconteceram em Goa (na Índia), em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Preocupado com a fragilidade de suas possessões, D. João resolveu renovar o gabinete ministerial que herdara da mãe, a rainha D. Maria I. Para assumir a Secretaria de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos, escolheu, em 1796, D. Rodrigo de Souza Coutinho.

A pasta reunia a administração de todas as colônias – inclusive as províncias da América que, segundo D. Rodrigo, “se denominam com o genérico nome de Brasil”. Dias depois de tomar posse, enviou instruções aos governadores daquele território, solicitando descrições minuciosas: geografia, demografia, exportação e importação, detalhes sobre a cobrança de impostos. O resultado apareceu no ano seguinte, quando apresentou ao príncipe sua Memória sobre o melhoramento dos domínios de Sua Majestade na América.

O projeto era ambicioso. Pretendia tornar a exploração colonial mais rentável, sem com isso onerar demais os colonos. Era preciso diminuir impostos, extinguir monopólios, incentivar a agricultura, nomear bons governadores (bem como punir os maus) e utilizar métodos modernos de exploração mineral. Mas as colônias continuariam fornecedoras de matérias-primas: antecipando um discurso que vigoraria nos séculos seguintes, D. Rodrigo expressa claramente a idéia de que a vocação econômica do Brasil não é a indústria, mas sim a mineração e a agricultura.

Assombrado pela independência das colônias inglesas, o ministro temia o rompimento do “enlace natural” que envolvia Portugal e Brasil – segundo ele, a parte mais importante de toda a monarquia portuguesa. Para evitar a crise, propunha a criação de um novo “sistema político” para a conservação dos domínios portugueses na América. Nesse sistema, reforçava o “feliz nexo” que ligava todos os domínios lusitanos, apelando para um ideal de unidade no qual o “português nascido nas quatro partes do mundo se julgue somente português e não se lembre senão da glória e grandeza da monarquia”. Desta forma, D. Rodrigo rompia com idéias importantes defendidas pelo iluminismo do século XVIII, como a que afirmava serem as colônias prejudiciais ao desenvolvimento econômico das metrópoles européias.

Para concretizar seus planos, procurou a ajuda de uma elite de talentos da Colônia, homens com formação na Universidade de Coimbra interessados em colaborar com a administração portuguesa. Encomendou estudos para especialistas como Antônio Pires da Silva Pontes, autor de um ensaio que sugeria a abolição do quinto real (um direito régio de 20% cobrado sobre o ouro), para tornar a exploração das minas mais eficaz. O mineralogista Manuel Ferreira da Câmara Betencourt, que, junto com José Bonifácio (futuro “Patriarca da Independência”), fez uma excursão pelas minas da Saxônia, da Boêmia e da Hungria, foi nomeado Intendente Geral das Minas em 1800. Seu irmão, José de Sá Betencourt, implicado na Inconfidência Mineira (1789), recebeu instruções para analisar minas de cobre e salitre na Bahia. D. Rodrigo incentivou a publicação de obras como O fazendeiro do Brasil (1798), do frei Mariano Veloso, para o aperfeiçoamento da agricultura, e encarregou Hipólito da Costa (1774-1823) de fazer uma viagem aos Estados Unidos para estudar métodos de cultivo “que fossem aplicáveis ao Brasil”.

O ministro também trabalhou para diminuir as diferenças no tratamento dispensado aos súditos do reino e aos das colônias. Aproximou-se de membros da elite mineira que em 1789 tiveram envolvimento com a Inconfidência Mineira, pois entendia como era tênue a linha que separava ideais de reforma política dos sonhos de revolução. Era a primeira vez que um ministro português acionava os filhos das elites brasileiras para participarem da elaboração de planos políticos comuns ao futuro de Portugal e do Brasil. No entanto, em 1798, a descoberta dos planos de uma sublevação envolvendo alfaiates “pardos” na Bahia quase pôs tudo a perder. D. Rodrigo agiu rápido: enviou ordens ao governador D. Fernando José de Portugal para investigar se os “principais da cidade” estavam envolvidos no levante. A resposta não tardou: “Nem entravam pessoas de consideração... ou que tivessem conhecimento e luzes”. E a punição foi severa: condenações à forca, esquartejamentos, açoitamentos e degredo.

Mas seu projeto carecia de apoio na Corte. Intrigas atingiam assuntos políticos e administrativos, ministros disputavam quem iria aconselhar o príncipe e influenciar o destino do Estado. No terreno diplomático, as diferenças surgiam em torno da decisão de se alinhar com a Inglaterra ou com a França. D. Rodrigo, que tomava partido dos ingleses, angariou muitos inimigos.

Vivia às turras também com a princesa Carlota Joaquina. Segundo o historiador Oliveira Lima, a futura rainha detestava o ministro e se divertia dando-lhe apelidos: “doutor redemoinho”, “doutor embrulhada” ou ainda “doutor trapalhada”. Envolvido nos ardis da Corte, D. Rodrigo pediu demissão em 1803, afastando-se da vida pública por quatro anos.

Em 1807, quando Portugal atravessava um momento especialmente difícil, pressionado por Inglaterra e França, D. Rodrigo retornou ao centro das decisões políticas, convocado por D. João para participar das reuniões do Conselho de Estado que decidiriam os rumos do país. Fiel às suas convicções, defendeu o alinhamento com os ingleses e a partida para o Brasil, certo de que a integridade da monarquia dependia da preservação dos domínios na América. Fez as malas e atravessou o Atlântico, acompanhando a família real. Onze anos após ter escrito a Memória sobre o melhoramento, D. Rodrigo chegava ao Rio de Janeiro para cumprir a última etapa de sua longa carreira política.

No Brasil, seus méritos foram reconhecidos por D. João, que lhe concedeu o título de conde de Linhares e o nomeou ministro da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. Seu compromisso de desenvolver economicamente o Brasil o colocou diante de alguns dilemas, entre eles o fim do estatuto colonial, situação que inviabilizava a própria criação do império luso-brasileiro.

Inspirado no liberalismo econômico, especialmente nas leituras do teórico britânico Adam Smith (1723-1790), D. Rodrigo participou ativamente das negociações dos tratados assinados em 1810 com a Inglaterra. Entre as cláusulas mais conhecidas, destacam-se as relacionadas à liberdade religiosa e à proibição da Inquisição nas colônias portuguesas. A polêmica girou em torno do artigo que estipulava que os produtos ingleses pagariam impostos de 15% para entrar no Brasil, enquanto os portugueses teriam que desembolsar 16%. Apesar das críticas, D. Rodrigo insistia que Portugal iria “ganhar mais com o aumento que há de ter o Brasil depois dos liberais princípios que V.A.R. [Vossa Alteza Real] mandou estabelecer...”. O tratado também exigia a abolição gradual do tráfico de escravos. D. Rodrigo chegou a esboçar um plano para trazer colonos chineses para substituir a mão-de-obra cativa.

Por aqui realizou velhos projetos, como a abertura de estradas e redes fluviais para facilitar as transações mercantis. Em Minas Gerais, incentivou a abertura da Fábrica de Ferro do Pilar, com o objetivo de diminuir a dependência dos produtos ingleses. Elaborou planos para a criação de ovelhas destinadas à indústria da lã. Planejou o primeiro Banco do Brasil, fundado em 1812. Reformou as tropas de linha e de milícia, construiu novas fortificações e promoveu estudos de defesa militar.

D. Rodrigo morreu no Rio de Janeiro em 1812, acometido por uma “febre maligna”, aos 56 anos. Comentava-se que fora envenenado por seus inimigos políticos. Verdadeira ou não, a tese comprova a existência de profundos rancores cultivados na corte carioca de D. João.

Com ou sem inimizades, a imagem que fica é a de um homem com um incansável desejo de reformas. A morte precoce não lhe permitiu concretizar o projeto de um império que unisse os destinos de Portugal e Brasil, separados definitivamente dez anos depois. Mas seus ideais foram acalentados pela geração dos que compuseram o cenário político da Independência e enfim criaram um império. Não aquele luso-brasileiro, mas o Império do Brasil.

Nívia Pombo é pesquisadora da Revista de História da Biblioteca Nacional e autora da dissertação “Pensamento e ação político-administrativa no Império português: D. Rodrigo de Souza Coutinho (1776-1812)” (UFF, 2002).

Saiba Mais:
LIMA, Oliveira. D. João VI no Brasil. 4ª ed. Rio de Janeiro: Topbooks, 2006.
MAXWELL, Kenneth. Chocolate, piratas e outros malandros. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1999.
NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). 8ª ed. São Paulo: Hucitec, 2006.
SILVA, Andrée Mansuy-Diniz. Portrait d’um homme d’État: D. Rodrigo de Souza Coutinho, Comte de Linhares 1755-1812. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian; Paris: Centre Culturel Calouste Gulbenkian, 2002-2006. 2 vols.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Mona Lisa era um menino

Leonardo da Vinci modelou a "Mona Lisa" no rosto de seu jovem aprendiz e amante do sexo masculino, afirma um historiador de arte italiano.

A maioria dos estudiosos acredita  que o retrato mais famoso de Leonardo da Vinci retrata Lisa Gherardini, esposa de um rico comerciante de seda florentino.

Mas Silvano Vinceti, chefe de uma equipe de pesquisadores, acredita que a pintura foi inspirada em Gian Giacomo Caprotti, que começou a trabalhar com o mestre do Renascimento como uma criança e se tornou um de seus companheiros mais confiáveis

Ele disse que várias das obras de Leonardo, incluindo duas pinturas de São João Baptista e um desenho pouco conhecido chamado "Anjo Encarnado," foram baseadas em Caprotti.

Todos eles retratam um jovem, magro e não afeminado com cabelos encaracolados.

Houve semelhanças entre essas obras e a Mona Lisa, particularmente na descrição da boca e nariz, disse o Sr. Vinceti, chefe do Comitê Nacional para a Preservação do Património Cultural.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

7ª Semana de Atividades Acadêmicas

A 7ª Semana de Atividades Acadêmicas, tradicional marco de abertura do semestre letivo na Universidade Gama Filho, acontecerá de 02 a 05 de fevereiro.

Confira aqui a programação.

III Encontro de Novos Pesquisadores em História

O III Encontro de Novos Pesquisadores em História convida os pesquisadores e estudantes da área de história e afins para participar do evento que ocorrerá entre os dias 3 e 6 de maio de 2011, em Salvador - BA.

Estamos recebendo propostas para a realização de oficinas e mini-cursos e apresentação de comunicações individuais em mesas temáticas. Se você faz especialização, mestrado ou doutorado ou participa de programas de iniciação científica em História em instituições de ensino e pesquisa, nos envie a sua. Ela deve estar de acordo com as especificações disponíveis em http://www.novospesquisadores2011.blogspot.com/ e ser enviada para novospesquisadores2011@gmail.com de 1 a 28 de fevereiro de 2011.

Comissão Organizadora: David Barbuda; Iane Cunha; Leonardo Coutinho; Maria Ferraz; Mariana Seixas; Roberto Zahluth.