sexta-feira, 30 de março de 2012

Chamada de artigos - Revista Pontos de Interrogação

A comissão editorial da revista eletrônica Pontos de Interrogação, do Programa de Pós-graduação em Crítica Cultural, do Campus II da UNEB/Alagoinhas-Ba, comunica a todos que está recebendo - até o dia 09 de abril de 2012 – contribuições acadêmicas originais (artigos, resenhas e entrevistas), em português, inglês, francês e espanhol, a serem publicadas no nº. 1 do volume 2, que será colocado em circulação em junho de 2012. O tema A produção de autoria feminina tem por objetivo mapear produções de mulheres, na arena cultural, problematizando os modos de produção destes sujeitos, de circulação de seus produtos, os impasses e dificuldades que enfrentam neste processo, as formas de subalternização de sua escrita, de seus artefatos culturais, bem como as estratégias criadas para visibilização e inserção de suas proposições/intervenções, além de suas perspectivas e sentidos. Com isso, são bem-vindos trabalhos que exponham os deslocamentos destas produções frente a um cânone disseminado (em escolas, universidades, bibliotecas, sistema midiático, sistema de políticas...) a um mercado hegemônico, a uma cultura patriarcal, etnocêntrica, heteronormativa, assim como possibilitem a reflexão sobre outros modos de produção artístico-literária, econômica, subjetiva, científica, cultural.



Prazo para envio: 09 de abril 2012

Endereço eletrônico para envio dos textos: pontosdeinterrogacao2.1@gmail.com

Informações sobre as normas para publicação: http://www.poscritica.uneb.br/revistaponti/index.php

Chamada para publicação de artigos

O editor da Revista CLIO, publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco– ISSN 0102-9487, convida a comunidade acadêmica para a publicação de artigos em seu próximo volume, cujo dossiê intitular-se-á “Fronteiras e Sociedade”. Este tema permite abrir janelas para um debate na história e suas áreas afins, focando a formação de fronteiras na sociedade, na política, na cultura e na economia. Possibilita ainda, que estudos historiográficos nessa temática possam ampliar conhecimentos da história brasileira, da europeia e da africana. Além dos artigos que compõem o dossiê, a Revista CLIO publica artigos de temáticas livres, em História e áreas afins, além de resenhas, transcrição de documentos e entrevistas.

Os autores interessados devem se cadastrar no endereço da Revista na Plataforma Open Journal System (www.ufpe.br/revistaclio) e enviar os textos, por meio de funcionalidade específica disponível neste site, até o dia 15 de maio de 2012, seguindo as padronizações explicitadas abaixo. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão rejeitadas e devolvidas e aos autores.

i) Os artigos terão a extensão de 30 páginas, no máximo, digitadas em fonte Times New Roman, tamanho 12, espaço 1,5, com margens 2,5, folha tamanho A4. As notas deverão ser colocadas no final do texto;
 
ii) Os artigos devem conter um resumo, de no máximo 10 linhas, em português e em uma língua estrangeira (inglês, francês ou espanhol). Também devem conter 3 palavras-chaves nos dois idiomas escolhidos;
iii) Abaixo do nome do autor deverá constar a instituição à qual ele se vincula;
iv) As resenhas deverão ter até cinco páginas, também acompanhadas de 3 palavras-chave em português e em uma língua estrangeira;
v) As traduções devem vir acompanhadas de autorização do autor e do original do texto;
vi) Todos os textos serão submetidos a dois pareceristas. Cabe ao Conselho Editorial a decisão da publicação das contribuições recebidas.
vii) Normatização das notas cf. NBR 6023:
SOBRENOME, Nome. Título do livro em itálico: subtítulo. Tradução. Edição. Cidade: Editora, ano, p. ou pp.
SOBRENOME, Nome. Título do capítulo do livro. In: Título do livro em itálico: subtítulo. Tradução. Edição. Cidade: Editora, ano, p. xx-yy
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do periódico em itálico. Cidade: Editora, vol, fascículo, p. xx-yy, ano.
 
 
 
 

sexta-feira, 16 de março de 2012

Investindo no futuro


Por Vilma Homero

Para Aloísio Pessoa de Araújo, a união de matemática e economia podem contribuir com soluções para questões sociais

Aloísio Pessoa de Araújo é matemático, pesquisador do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e Cientista do Nosso Estado da FAPERJ. Seus estudos costumam se voltar para a parte conceitual, mas seduzido pelas aplicações da economia matemática, anos atrás, ele passou a aliar seu conhecimento a projetos sociais. Em "Equilíbrio geral e informação assimétrica", apoiado pela FAPERJ, matemática e economia se unem no estudo de modelos dinâmicos. "Pesquisamos como, de um modo geral, decisões individuais produzem resultados econômicos e se esses resultados são bons para todos. As aplicações são as mais diversas possíveis, e podem ser empregadas para avaliar desde crises financeiras até questões sociais", explica o pesquisador, que ano passado foi indicado para o prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo.

Se a precisão dos cálculos tem ocupado o matemático nos últimos anos, as questões sociais também têm ganhado terreno em suas preocupações e acabaram rendendo um projeto paralelo. Seu encontro, em 2009, com o professor da Universidade de Chicago James Heckman, prêmio Nobel de Economia de 2000, terminou na formação de um grupo de estudos sobre educação infantil. "Vimos que as intervenções feitas durante a primeira infância com crianças de baixa renda têm taxa de retorno muito superiores a investimentos em educação feitos em idades posteriores", preconiza. Desde então, Pessoa de Araújo – o único fellow brasileiro da Econometric Society e membro da TWAS Rolac – passou também a se reunir periodicamente com pesquisadores de campos distintos de conhecimento, como neurociência, educação e economia. Desses encontros, nasceu um livro, publicado com apoio da Academia Brasileira de Ciência (ABC). Educação infantil traz três abordagens: a neurobiologia do desenvolvimento cognitivo; a economia do desenvolvimento cognitivo; e a aprendizagem da leitura e escrita.

"Tudo isso nos ocorreu devido à combinação de interesse científico e da relevância do tema para o país. Historicamente, o Brasil tem uma enorme desigualdade de renda, o que prejudica seu desenvolvimento econômico. Embora essa desigualdade tenha diminuído nos últimos anos, e a universalização do ensino tenha se expandido, ainda persistem graves problemas na educação, especialmente na faixa dos sete aos 14 anos, o que é confirmado pelo desempenho medíocre em avaliações nacionais e internacionais", explica. Segundo o pesquisador, os avanços da neurociência já mostraram que grande parte do desenvolvimento cerebral, e sua posterior capacidade de aprendizado, se dá na fase que vai do pré-natal até mais ou menos os quatro anos, quando a plasticidade cerebral permite uma maior absorção de dados.

"Estudos de James Heckman mostraram que poucos estímulos ao cérebro nessa fase de vida, assim como diferenças educacionais da mãe, resultam em desigualdades no desenvolvimento cognitivo, se refletem no rendimento escolar e, de uma forma geral, persistem ao longo da trajetória educacional da criança", destaca. O contrário também é igualmente verdadeiro, como constata o pesquisador. "Pais mais educados, que conversem, façam leituras e estimulem a criança de várias formas, conseguem prepará-la melhor para quando ela ingressar na escola. A educação adquirida nessa etapa da vida facilita o aprendizado nas fases seguintes porque boa parte da formação de capital humano se dá nos primeiros anos, no seio familiar", garante. Para o pesquisador, isso significa que, para corrigir desigualdades educacionais, como meio para se atingir um maior desenvolvimento econômico, é preciso investir principalmente nas fases mais precoces da vida.

Como exemplo, ele cita experiências feitas nos Estados Unidos, em Cuba e até mesmo no Rio Grande do Sul. "Trabalhos famosos, como alguns realizados durante a chamada guerra à pobreza, do governo Lyndon Johnson, nos anos 1960, mostraram que a assistência em saúde e educação a crianças com o mesmo perfil de baixa renda e situação de risco fazia diminuir, anos mais tarde, a criminalidade e os casos de gravidez adolescente, assim como também melhorava a performance escolar e possibilitava melhor renda no ingresso ao mercado de trabalho. Esse retorno acontecia porque, ao que parece, as crianças assistidas passavam a tomar decisões mais acertadas na juventude e na vida adulta." Mais tarde, todos esses programas tiveram fim no governo Bush.

Segundo o pesquisador, em Porto Alegre, iniciativas nesse sentido foram feitas na área da saúde. Com atendimento pré-natal, à saúde materno-infantil e cuidados à mãe e ao bebê em seus primeiros anos de vida, em centros comunitários de saúde, também foram bem-sucedidos. "Modelos dinâmicos, em matemática, preconizam a otimização dos investimentos, ou seja, de aplicá-los onde eles venham a produzir maior impacto. No caso da educação, seria investir nas etapas iniciais da vida. Mas, para isso, seriam necessárias políticas públicas", sugere.

Nesse sentido, ele propõe a criação de creches modelo em bairros pobres, ligadas às universidades e com convênio com o Ministério da Educação, para atender crianças de baixa renda, enquanto as mães trabalham. Nessas creches, com um número pequeno de crianças por sala e um atendimento mais personalizado, haveria atividades elaboradas por um grupo interdisciplinar de pedagogos, médicos e neurocientistas ligados à universidade, para estimular o desenvolvimento infantil com ênfase na criatividade e disciplina, por exemplo. "Essas crianças teriam acompanhamento de aprendizado durante alguns anos", sugere. Para Pessoa de Araújo, iniciativas como essa certamente garantiriam às crianças um melhor aprendizado e, a longo prazo, renderiam ao país um melhor desempenho econômico.


Fonte: FAPERJ

terça-feira, 13 de março de 2012

Convite "História a debate"

O primeiro "História em debate", organizado pelo Departamento de História da UFF, terá lugar no dia 22/03/2012 às 18 horas, com a presença de Prof. Benito Schmidt, prof. da UFRGS e presidente da Anpuh, e a Prof. Célia Tavares, prof. da FPP-UERJ e presidente da Anpuh Rio de Janeiro.

Serão discutidas questões especificas do profissional da área de História, assim como da Anpuh.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Curso de extensão Revoluções na América Latina no Séc XX

X ENCONTRO INTERNACIONAL DA ANPHLAC


X ENCONTRO INTERNACIONAL DA ANPHLAC
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISADORES E PROFESSORES DE HISTÓRIA DAS AMÉRICAS
São Paulo, de 24 a 27 de julho de 2012



SEGUNDA CIRCULAR


A ANPHLAC – Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História das Américas - promoverá o seu próximo Encontro entre os dias 24 e 27 de julho de 2012, na Universidade de São Paulo (USP). Dando continuidade ao trabalho desenvolvido desde 1994, o X Encontro Internacional da ANPHLAC tem como principais objetivos congregar os pesquisadores da área, difundir seus trabalhos e aprofundar o debate historiográfico em torno de temas e questões relacionados à História das Américas.


O Encontro será estruturado fundamentalmente a partir de mesas-redondas e minicursos que deverão versar sobre temas vinculados à pesquisa e ao ensino de História das Américas, excluindo-se aqueles que se voltem exclusivamente para a História do Brasil. Os trabalhos e minicursos poderão ser propostos em grupo ou individualmente. As mesas-redondas previamente organizadas deverão possuir no mínimo três e, no máximo, quatro integrantes e apresentar um título geral. Todas as propostas deverão estar acompanhadas pela ficha individual de inscrição que se encontra em nossa página na internet. Os trabalhos inscritos serão analisados pela Comissão Científica do Encontro, sendo as propostas individuais reunidas sob a forma de mesas-redondas. Os mini-cursos serão de 6 horas (3 dias), podendo ser ministrados por 1 ou 2 professores. As propostas de minicurso também serão analisadas pela Comissão Científica e somente serão efetivadas se houver um número mínimo de inscritos. Em todas as situações, o preenchimento da ficha e o pagamento da inscrição deverão ser feitos por cada participante.Os resumos dos trabalhos e minicursos devem ter, no máximo, 15 linhas em editor padrão (fonte Times New Roman, tamanho 12) e devem ser enviados até o dia 09 de março de 2012. Juntamente com os resumos deverá ser encaminhada a cópia do comprovante do pagamento da inscrição no X Encontro, realizado por depósito bancário.Os valores das inscrições são:1. Com apresentação de trabalhos:a) Associados (com a anuidade de 2011 paga ou a de 2012, no caso de novos associados): R$60,00


b) Não-associados: R$200,00

2. Sem apresentação de trabalhos com direito a certificado e inscrição em um minicurso (inscrição a partir de 16/4/2012):


a) Associados (com anuidade de 2011 paga): isentos


b) Não-associados: R$80,00


c) Estudantes de Graduação: R$30,00


d) Estudantes de Pós-Graduação e professores do Ensino Fundamental e Médio: R$50,00


O pagamento será efetuado por meio de depósito bancário na Conta corrente da ANPHLAC:


· Banco do Brasil: Agência 7009-2 (USP Campus São Paulo)


· Conta: 25.752-4 - São Paulo – SP


· CNPJ: 14.810.243/0001-08


· Nome: Associação Nacional de Pesquisadores e Professores de História das AméricasPesquisadores estrangeiros que não tenham acesso ao Banco do Brasil podem pagar a taxa no primeiro dia do Encontro.


A ficha de inscrição para apresentação de trabalhos pode ser encontrada em nossa home page nas notícias do encontro em http://www.anphlac.org/encontros.asp ou diretamente através do link:


http://www.anphlac.org/upload/ficha_x_encontro.docA ficha devidamente preenchida com os dados pessoais e resumo(s) e a cópia do comprovante de depósito, deverão ser enviados, por e-mail, para:


· Eustaquio Ornelas Cota Junior – Estagiário da ANPHLAC –anphlac@anphlac.org· ou, por correio, para o seguinte endereço:ANPHLAC


Subsolo do Prédio de História e Geografia - Cidade Universitária - USP


Av. Prof. Dr. Lineu Prestes, 338, sala 02 - CEP: 05508-900


São Paulo - SPSomente serão analisados os resumos que vierem preenchidos na ficha de inscrição e acompanhados da cópia do recibo de pagamento. Se o trabalho não for aceito, a ANPHLAC devolverá a taxa de inscrição. Só serão aceitas inscrições de pesquisadores com Graduação completa.


Informações atualizadas sobre o X Encontro Internacional da ANPHLAC estão na home page da ANPHLAC – http://www.anphlac.org

Seminários de História Ambiental com Prof. Angus Wright, na UFRJ

O Laboratório de História e Ecologia e o PEA - Programa de Estudos Americanos convidam para os seminários "A pesquisa agrícola e a transformação da paisagem numa perspectiva histórica", pelo professor Angus Wright. Os seminários serão em português.
 
Angus Wright é Professor Emérito da California State University, Sacramento, CA - USA e autor de: "Nature' s Matrix: Linking Agriculture, Conservation, and Food Sovereignty" e " The Death of Ramón González: the Modern Agricultural Dilemma"
A AULA INAUGURAL será no dia 15 de Março, quinta-feira - 14:00 horas - Salão Nobre
ENCONTROS TEMÁTICOS:

Quintas-Feiras - 14:00-16:00 horas - Sala 225
  • 22 de Março - Uma perspectiva agroecológica da história ambiental.
  • 29 de Março - Quem define a paisagem agrícola?
  • 5 de Abril - Ciência, dúvidas e valores no enfrentamento do problema da hipóxia no Golfo de México.
  • 12 de Abril - A pesquisa agrícola e o futuro das paisagens no Brasil.
  • 19 de Abril - José Lutzenberger e a visão ecológica da agricultura.
 
Palestrante convidada: Elenita Malta Pereira - UFRGS.
 
As leituras para discussão nos seminários estarão disponíveis online.
 
www.sedrez.com/UFRJ/html/laboratorio.html
Contato: Lise Sedrez - lise@historia.ufrj.br -
Largo de São Francisco de Paula, n. 1 - Centro - Rio de Janeiro
Local: UFRJ - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
 
 
 

quinta-feira, 1 de março de 2012

4ª Reunião da SAB Sudeste


4ª Reunião da SAB Sudeste
Campus da UERJ, Rio de Janeiro
05 a 07 de novembro de 2012
 
A 4ª Reunião da SAB Sudeste é um evento que vem se consolidando no calendário de encontros científicos versando sobre Arqueologia, que tem por objetivo discutir assuntos acadêmicos e focados na região Sudeste, abrangendo também as áreas correlatas de Patrimônio e Museologia.
 
Pretende-se que o evento supra as necessidades de discussão e ação locais e regionais, permitindo que pesquisadores atuantes na área possam discutir publicamente suas idéias, atendendo às demandas do público estudantil e profissional. Em breve será divulgado a programação e o prazo de envio de trabalhos.